Amaluna realiza entrega de Mandalas Lunares no último Congresso Brasileiro de Agroecologia 

Hoje, dia 3 de outubro, é o Dia da Agroecologia, movimento que vem buscando estabelecer estilos de agricultura menos agressivos ao meio ambiente, capazes de proteger os recursos naturais e que sejam duráveis no tempo, tentando fugir do estilo convencional de agricultura que passou a ser hegemônico a partir dos novos descobrimentos da química agrícola, da biologia e da mecânica, ocorridos já no início do século XX (CAPORAL E COSTABEBER, 2004).

A Amaluna esteve no último Congresso Brasileiro de Agroecologia. O CBA vem sendo realizado desde 2003 com participação ativa e ampla de instituições de ensino, pesquisa e extensão e a sociedade civil organizada envolvida com as demandas da agricultura familiar e lógicas familiares de produção. Inicialmente pensado como espaço de valorização da agroecologia como ciência, o CBA vem amadurecendo como espaço de diálogo entre os conhecimentos científicos e práticos, construído por todos os parceiros da agricultura familiar e camponesa, no Brasil e no mundo.

O evento aconteceu entre os dias 20 e 25 de novembro de 2023 no Rio de Janeiro, em uma articulação da Associação Brasileira de Agroecologia e Articulação Nacional de Agroecologia.

A Amaluna realizou a entrega das Mandalas em bancas na Feira de Saberes e Sabores, na Feira de Sementes e também para mulheres que estiveram lá no decorrer do Congresso, sempre buscando uma diversidade de mulheres que não teriam acesso a Mandala Lunar – seja por distância, por não conhecer ou por não poder investir.

Quem recebeu as Mandalas foram mulheres agricultoras e ecologistas vinculadas a alguns movimentos:

• Movimento de Pequenos Agricultores (MPA),
• Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),
• Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB);
• Fórum dos povos tradicionais de religião de matriz africana (pipoca vai ver a sigla certinha); 
• Teia dos Povos.

“A Mandala é uma ferramenta muito importante na observação do nosso corpo, no cuidado e autocuidado, nos sentimentos que permeiam nossos ciclos…pra mim que sou iniciante, sinto assim.” Relata Rosiele, uma das mulheres agricultoras e ecologistas que recebeu  Mandala Lunar.

No total, foram entregues 37 Mandalas.

As mulheres que receberam estão em diversas cidades e estados. No Rio Grande do Sul nas cidades de Caraá, Herval, Paraíso do Sul e Eldorado do Sul. No Rio de Janeiro tanto mulheres da capital, como no interior e serra. No norte de Minas Gerais e Sul de Minas Gerais. No sertão da Bahia, de Pernambuco e Sergipe. Em Belém do Pará, em Rondônia e no estado do Espírito Santo.

“A Mandala acabou sendo uma ferramenta fundamental para que eu conseguisse entender que estou no climatério. Não estava entendendo nada do que estava acontecendo, minha menstruação desregulou sem motivo, comecei a ter tpm fora de época e através da Mandala, do acompanhamento, e dos textos explicativos fui pesquisar mais e entendi o que está acontecendo comigo. E foi depois disso que procurei ajuda psicológica para lidar com essa fase, então, a mandala foi algo primordial pra que eu despertasse pra complexidade que é ser mulher no mundo (do lado interno). Só tenho a agradecer”, relata Marília.

Enquanto Diulie diz: “Só de abrir ela sinto uma sensação de relaxamento. Além de linda é uma ferramenta importante de autoconhecimento, reflexão sobre si e toda a complexidade que é ser mulher. Estou utilizando a minha neste momento para registrar a gestação”.

Para saber mais ações da Amaluna, braço social da Mandala Lunar, acesse aqui.