Seja qual for a maré pela qual estamos passando, o corpo pede navegação atenta. No climatério, cada vez mais as mulheres ajustam as bússolas e descobrem outras ondas. E a postagem de hoje fala um pouquinho sobre como a Mandala Lunar pode ser uma potente aliada nesse mergulho.
Climatério é o termo usado para indicar o período de transição da fase fértil até chegar à última menstruação. É a essa última menstruação que se dá o nome de menopausa. Nessa fase, as irregularidades no ciclo menstrual, mais longos ou intermitentes, podem trazer muitas mudanças e alguns desconfortos. No entanto, cada vez mais as mulheres se atentam à potência que esta fase traz e escolhem vivê-la com mais consciência e generosidade.
A terapeuta Maria Cláudia Cabral, 52 anos, usufrui da Mandala desde a primeira edição, em 2015, e conta que inúmeras vezes se surpreendeu com aprendizados apoiados pelo uso do livro.
“No começo, eu pude observar coisas que eu nem imaginava. Por exemplo: eu tinha uma fantasia de que eu era a louca do açúcar e conforme eu fui analisando o diagrama, eu percebi que sim, eu era, mas apenas por 2 ou 3 dias. Essa informação explodiu minha cabeça porque eu estava há tempos me chicoteando pelo consumo de doce e na verdade eu não precisava ser tão severa comigo”, pontua.
A jornalista Luciana Bento, 50, não é daquelas que anota registros diários no seu diagrama, mas costuma ter a Mandala Lunar na cabeceira da cama.
“Eu ainda não parei de menstruar por completo e o corpo continua falando. Na verdade, a gente segue vivendo os ciclos, mas eles ficam mais sutis e delicados. Estou aprendendo a estar mais atenta e conectada, lidando com o silêncio e o vazio. Às vezes, você fica 4 ou 5 meses sem menstruar. Mas será que não tem nada acontecendo no nosso corpo neste período?“.
A indagação de Luciana ganha resposta nas suas práticas de autoestudo. Para ela, a Mandala é uma ferramenta que estimula a se relacionar com o corpo.
“Ela me lembra e me convida de forma lúdica a momentos de reflexão do meu cotidiano e do que estou sentindo. Eu sempre fico pensando que o climatério é parecido com a adolescência, pois muitas coisas estranhas acontecem: o corpo muda, a gente começa a reagir de forma diferente a várias situações, o metabolismo fica mais lento…É tudo novidade, eu estou aprendendo e estou curtindo“.
Maria Cláudia também recebe a Mandala como um convite para se olhar mais fundo.
“Hoje, vivendo o climatério, eu estou engatinhando nesta observação do diagrama, porque ainda é muito novo perceber como os ciclos da lua se relacionam com os meus ciclos internos agora que eu não tenho mais a referência da menstruação. Tenho observado as alterações do meu muco, desejos, humor e libido, entre outros aspectos. Ainda é um momento de arqueologia de mim mesma. Não tenho ideia ainda do que eu vou descobrir mas eu já intuo que tem um ciclo interno que acontece em mim neste período“.
E você, também está no climatério? Já entrou na menopausa? Que descobertas tem feito? Compartilhe sua experiência conosco e envie este texto para aquela amiga que também está passando por esta experiência.
Vamos juntas! O próximo post da série #Outros Ciclos será sobre o uso da Mandala na gestação. Aguardem!
1 Comentários
Aucimara Morais Silva
Nos mulheres a cada ciclo um desafio, nesse período tenho calores inimaginável e frio logo em seguida, lendo as outras companheiras vejo que estamos todas conectada ao mundo das novas descobertas do corpo nesse período, precisamos levar as manifestações desse momento como uma puberdade de mulher loba…. rsrsr . Aprendendo ao conhecimento e aceitação das nossas limitações e emoções aflorada.
Aucimara Morais Silva